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Conservação da Amazônia

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Cerca de 40% do bioma fica em território brasileiro, o que direciona as pressões internacionais para a responsabilidade do país com a preservação

O bioma Amazônia é um ecossistema único. É o lar da mais rica biodiversidade vegetal, animal e microbiana da Terra. Estima-se que existam cerca de 30 milhões de espécies de animais neste bioma. Ocupa 40% de toda a América do Sul, 60% da qual está localizada no Brasil, onde vivem cerca de 30 milhões de brasileiros.

Com mais da metade de seu bioma, o Brasil é considerado um país da região amazônica, a maior floresta tropical do planeta. Mas parte dessa floresta (40%) está localizada em outros nove países sul-americanos, notadamente Peru, Equador e Venezuela. Mas quando se trata de Amazonas, é o Brasil.

O valor inestimável da biodiversidade dessa floresta torna a Amazônia um bem de interesse global. Descuidar dela traz não apenas prejuízos econômicos ao Brasil, mas desgaste internacional para a imagem do país.

A floresta desempenha um papel fundamental no ciclo da água e do carbono. No ciclo do carbono ocorre a absorção do CO2 atmosférico liberado pela combustão de combustíveis fósseis e pela queima de resíduos vegetais e outros produtos orgânicos. Com o CO2, que é um dos gases de efeito estufa, capturado da atmosfera pelas plantas da grande floresta, a quantidade desse gás presente no ar atmosférico é reduzida drasticamente.

É preocupante o alto índice de desmatamento realizado na porção brasileira da Amazônia a partir da década de 1970, quando o governo brasileiro facilitou o acesso dos desbravadores nativos, construindo rodovias que facilitaram a esses aventureiros alcançar as mais remotas localidades, antes inalcançáveis da região. A intensidade do desmatamento chegou ao auge de 29.059 km² em 1995 (PRODES/INPE) e, em 2018, atingiu-se o menor desmatamento (2.500 km2), montante que aumentou 289% em 2019 e 500% em 2020, quando foram desmatados aproximadamente 10.000 km², o que ainda é preocupante, pois é a última grande reserva ambiental tropical do planeta. A principal causa do desmatamento amazônico tem origem nas extrações ilegais de madeira, no garimpo e na mineração, também ilegais do solo da floresta.

Pensando na riqueza escondida na Amazônia em biodiversidade, uma alternativa considerada estratégica para o Brasil usufruir das riquezas da região, seria agregar valor a esses recursos em novos produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios, entre outros, mas a legislação brasileira não facilita. As plantas amazônicas contêm segredos em novas moléculas, enzimas, antibióticos e fungicidas naturais que podem ser sintetizados em laboratório, resultando em produtos de alto valor agregado.

A lógica econômica e social dos povos amazônicos para evoluir econômica e socialmente, é poderosa. Mas alternativas de sobrevivência seguras e sustentáveis precisam ser facilitadas pelo poder público, o que não acontece, para que o cidadão que sobrevive na região não dependa desses recursos para subsistir.
Ciência, inclusão social e conscientização da sociedade salvarão a Amazônia.

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